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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Figuras da República na toponímia de Lisboa

Dia 5 de Outubro, nos Paços do Concelho, a Câmara Municipal de Lisboa prestou homenagem a sete ilustres republicanos que no decurso da sua vida se dedicaram a esta causa, cerimónia a que se seguiu o descerrar das respectivas placas toponímicas em vários locais da cidade.

O presidente da CML, António Costa, a presidente da Assembleia Municipal, Simonetta Luz Afonso, os vereadores Catarina Vaz Pinto, Manuel Salgado e Manuel Brito, e Fernanda Rollo, Comissária das Comemorações do Centenário da República, juntaram-se aos familiares e amigos dos homenageados no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Lisboa e nas cerimónias de descerramento das respectivas placas toponímicas.

Na sua intervenção, Catarina Vaz Pinto, vereadora da Cultura e presidente da Comissão de Toponímia, agradeceu à Prof. Doutora Fernanda Rollo o seu contributo, acrescentando que “a atribuição destes topónimos “mantém viva na cidade de Lisboa a memória destes ilustres republicanos”.

Em jeito de balanço, António Costa disse que estas cerimónias do 5 de Outubro “encerram um ciclo de três anos de comemorações, iniciadas em 2008 com o centenário da primeira vereação republicana", recordando que desde então, foi a partir do município de Lisboa que se foi desenvolvendo e disseminando a ideia da república. É esse papel e simbolismo que as iniciativas das comemorações do centenário da república organizadas pela CML procuram recuperar. Para o autarca, a inclusão dos nomes dos homenageados na toponímia da cidade tem uma função importante “para sabermos quem são”. "Temos o dever de preservar a sua memória”, acrescentou o presidente da autarquia. 

O jardim situado na confluência da Rua Viriato, Rua Latino Coelho e Avenida Cinco de Outubro recebeu o topónimo “Jardim Augusto Monjardino” (1871–1941), médico e fundador da Maternidade Alfredo da Costa enquanto Jaime Batalha Reis (1847–1935), escritor e jornalista, deu o seu nome à Rua 2 à estrada do Calhariz de Benfica.


No Alto dos Moinhos ficaram Francisco Ferrer (1859–1909), pedagogo e político; João Chagas (1863 – 1925), jornalista e político; Luz de Almeida (1867–1939), Político, e Mário de Azevedo Gomes (1885–1965), professor universitário e político. Por seu lado, a memória do republicano Machado Santos (1875-1821), fica perpetuada num arruamento à Rua Luís de Granada, em Benfica. 





Fonte:
http://www.cm-lisboa.pt/?idc=88&idi=58526, consultado em 06/10/2011.

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